quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Procura-se Filhos Perdidos



Como existem filhos perdidos !!

Estão por toda parte, caminham do nosso lado, pegam nosso ônibus, nos acompanham nas horas da jornada de trabalho e, às vezes, até acordam e tomam café da manhã conosco.

Vivem completamente indiferentes à realidade de que existe um Pai amoroso que aguarda com ansiedade o seu retorno ao lar, não sabem que a misericórdia e a bondade do Senhor simplesmente os segue  diariamente.

A imagem que usei para essa postagem me chamou muito a atenção e me incentivou a escrever este texto.

Pensar que o trabalho do Senhor não para.

Eu posso até esquecer aquela pessoa com  quem um dia compartilhei o evangelho, mas com certeza o Senhor não esquece.

Ele dirige as vidas, os corações, as circunstâncias, para o momento mais precioso de nossas vidas, em que perceberemos que Ele está aqui do lado, nos chamando para viver um relacionamento vivo com Ele.

Nós, assim como falei na postagem sobre o egocentrismo, às vezes, estamos tão fechados  em nossa própria vidinha, em nossa autopiedade, que não vemos o atuar de Deus nas vidas ao nosso redor (falo isso, infelizmente, por algumas experiências próprias).

E ainda conseguimos dizer: “É ... os tempos estão maus e os corações duros e fechados”.

Isso me lembra dos tempos do nascimento de Jesus, em que Deus preparava todos os acontecimentos conforme haviam sido profetizados, e os judeus que deveriam ser os que mais estivessem observando e vibrando , estavam tão fechados em suas próprias vidas, cerimoniais e regras. Que nada percebiam.

Provavelmente ainda dizendo: “Tudo é infertilidade espiritual”. 

Mas a obra do Senhor não vê empecilhos.

O Senhor havia tocado a vida de três reis de terras distantes, que nem pertenciam a “linhagem” dos escolhidos, porém que meditavam e estudavam acerca do cumprimento das escrituras.

Que não mediram dificuldades, como distância, locais íngremes, a especulação de Herodes intentando matar o menino, entre outras coisas.

Tudo para conhecer o seu Salvador e lhe oferecer uma oferta voluntária de fé.

Pode ser que seja até um fato novo para nós, observar esta passagem desta maneira.

Mas é o mesmo que acontece quando nos fechamos em nossas próprias “coisas” e paramos de ver o Seu agir e de nos oferecer como instrumentos para levar o Senhor Jesus a nascer em um coração.

Os filhos perdidos estão aí e nós também, capacitados, não por nossas habilidades, mas pelo poder do Espírito Santo que opera para glória de Deus.

Então vamos pôr a mão na massa, porque o dia já é findo.

Vamos falar, testemunhar, estudar a Palavra para estarmos preparados para responder com mansidão e sabedoria quando nos perguntarem de nossa esperança e principalmente, orar, clamar com lágrimas, interceder junto ao lugar santíssimo para que o Senhor venha salvar as almas.

Me lembro também de um fato que o pastor Edson Bruno contou, em que lhe perguntaram como ele via à Deus, e ele disse que via como que em uma casa em uma colina, em que andava em uma varanda de um lado para o outro um Senhor  com o semblante mais amável que se possa imaginar, olhando com ansiedade para além do caminho a hora em que poderia ver seu filho amado voltando.

Achei essa ilustração muito legal.

O Senhor também fez algo muito além disso, pois sabendo que nunca conseguiríamos cruzar sozinhos o caminho de volta, veio até nós e disse que Ele mesmo era o caminho que nos conduziria para o reencontro do Pai.

Minha oração neste momento é que o Senhor nos conceda do Seu amor para que possamos ser sensíveis ao seu agir e ver que o mundo órfão clama por um Salvador.


 Ana 

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